sexta-feira, 27 de março de 2015

Oi. Coisas muito atribuladas. Separação. Traição. Abandono. O que mais está me doendo é a filha já ter se bandeado e o filho estar sendo aliciado. FILHA DA PUTA - EU TE ODEIO!!!!!!!!!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Estou muuuuuuuuuuuuito puta... mas muuuuuuuuuuuuuuuito puta da vida mesmo.

Vejam bem. Tem um DESGRAÇADO que, pela carga genética, se chama de meu irmão, que está acabando com minha vida emocional, neurológica, pisquíca, psiquiátrica, etc...

Há uns 15 anos atrás, ele teve o diagnóstico de hipertenso. Logo após, de diabético. Como ele lidou com isso? Ignorando os diagnósticos, e vivendo como ele bem quisesse...

ok, viver como bem quisermos é uma opção que Deus nos dá. "Laissez Faire, Laissez Passer" serve para o liberalismo econômico. Sou QUASE uma economista, ligada o suficiente para saber o significado da expressão. Só que o FILHO DA MAIOR DAS PUTAS (me perdoa, mãe!!!!!!!), se achou maior que todos os médicos e Deus para não fazer ABSOLUTAMENTE NADA com sua vida. Estou indignada? SIMMMMMMMMM. Está afetando DIRETAMENTE a minha vida.


Sabe o que me dá mais putisse ainda da vida? Gente que está longe, muito longe, mas muito longe messssssssmo por vontade própria, vir dar palpite no que lhe daria respeito. OPÇÃO DE VIDA É UMA COISA; OMISSÃO DE RESPONSABILIDADE é outra completamente diferente....


CACETE, tô falando palavrão demais? SIMM... só que sou eu quem estou vendo minha mãe e minha tia se esgotarem por causa dessa OMISSÃO.

OMISSÃO, de responsabilidade, de carga, é uma coisa que Deus vai te cobrar lá na frente... delegar a outrens (nem sei se existe esse plural), e falar: FODAM-SE, PQ NÃO TÔ NEM AÍ, É OUTRA COISA COMPLETAMENTE DIFERENTE...

Eu estou fazendo minha parte: levo a velhinha pra onde for (até pra putaqueopariu) quando pedir...

Tenho problemas? MUITO MAIS QUE OS QUE VOCÊS TENHAM.... Estou sem pagar conta de água, luz, telefone... Estou fazendo favor pra mais pessoas que vcs possam imaginar... Meu casamento tá uma MERDA... meus filhos NÃO SÃO PERFEITOS, e me dão dores de cabeça inomináveis.... E VCS VÊM ME DIZER QUE TÊM PROBLEMAS, PRA EU PROCURAR UMA IGREJA?!?!?!?!?!


FAÇAM-ME UM GRANDE FAVOR: vão viver com 1 salário mínimo por mês no meio de pessoas com problemas reais, ao invés de no meio de milionários com problemas existenciais, deputados, vereadores, prefeitos, que não tenham o que comer....



PUTAQUEOPARIU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Só uma perguntinha: assistindo "o dia em que a terra parou"... QUANDO USA fará uma central de INTELIGÊNCIA  na costa leste de USA?

Sou mt menos inteligente que CIA ou FBI - faria a central bem longe de Washington, California ou New York - centro de USA ou na Africa - Capitolio ou Estatua da Liberdade é mt lugar comum... SE eu fosse um alien, pensaria em mandar meu povo pro centro-africano, Austrália ou centro-pacífico... no mínimo, mandaria pra Lua...

Necessidade de falar inglês? Maybe... sou brasileira, falo português e todo mundo sabe o que estou falando qd pronuncio "SAMBA" ou "PELÉ"...

Que os aliens pousem na Tanzânia, e que saibam falar somente espanhol...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Oi gente bonita!!!!!!!!!!!11

Se vcs ainda não me conhecem, muito prazer!!!!!!!!!

Meu nome é Ana Lucia, tenho 48 anos e alguns meses de vida, e sou essa coisinha que está aqui nesse teclado postando algo para vc!!!!!!!


Sou a caçula de 4 irmãos, temporã,e muuuuuuuuuuuito complicada. Tenho 6 sobrinhos: Priscila, Cíntia, Carolina, Gabriela, Thais e Lucas. 3 (quase 4) sobrinhos-netos: Henrique, Camila, Júlia e (quase) Sofia.

Entre boas e más lembranças, tenho as fotos no jardim de nossa casa na Rua Conceição, em São Caetano (lembro ainda do sabor do chiclete que o Davilson comprou pra mim naquele dia), do Vitinho, do Luisinho, da Solange, da Maria Fofoqueira, dona Maria Angélica, o piano da casa da D. Maria Angélica, seu cachorrinho pequinês, Ciro, Sr.Giácomo, Sr. Nêne, D. Terezinha, as vizinhas que não conversavam com ninguém, Sr. Pierim, D. Zilda (que sempre falava pra minha mãe que a "Adelina é bárrrrrrrrrrrrrbara", por fazer um crochê maravilhoso), Miriam da Gulliver, Sônia Cabeleireira com o quadro de giz no banheiro, onde eu sempre rabiscava; o café da dona Yolanda, fraco como se não tivesse força pra sair da garrafa, e outras tantasmais, como o tio Távio falando pra mim que meu vestido era muito curto, ou mostrando pro namorado da filha que tava na hora de ir embora quando passava com o penico na sala, ou seu quarto no fundo do quinta, com uma poltrona rosa e seus milhares de livros, ou passando o dedo sobre o ventre de uma abelha quando ela pousava sobre uma margarida, ou olhando pra gente sério quando falávamos durante um programa na TV, ou quando mandava a gente fechar a porta da cozinha quando ele ia almoçar, e ligava o rádio na Eldorado pra ouvir música clássica e não nos permitia conversar durante a refeição; ou ainda lembrar de seu velório, quando a família inteira se reuniu na sua casa e fez praticamente uma festa, porque não nos víamos há muito tempo juntos; ou no velório de meu pai, quando eu mal entendia o mundo, e vi seu caixão sobre a mesa de jantar na nossa sala e abruptamente fui raptada do local...

Lembro nitidamente de tantas coisas...

Coisas que pessoas de minha idade fazem questão de esquecer, pois se tornaram ADULTOS...

Cristo Redentor na beira da estrada, sem estar no Rio de Janeiro; levantar um bebê (Rosângela, prima querida) quando mal sabia o que era ser; medo de estar na laje de casa;violão no colo; meu irmão (Carlos) me perseguindo em casa atrás de um beijo roubado; baratas (hoje não me apavoro mais); viagens; Adelina; o compadre; Dona Verônica; Dona Kinô; a casa da Tia Elídia na Cruzeiro do Sul; o risoto da Tia Zélia; Silvana puxando meu cabelo; cachorrinho na casa da Tia Zélia fedorento; chupar pitanga no pé, e colher uvas e morangos no mesmo quintal, na cidade; Studbaker (nem sei se é assim que se escreve) branco do Tio Távio, com estofamento verde;noivado da Nídia e da Uiara (tinha uma maionese esquisita, que eu não conseguia comer); banheira na casa da Tia Santina; salada com alho, em Suzano; ai, Deus, quanta coisa!!!!!!!!!!!!!!



Essa sou eu. 
Muito prazer!

sábado, 29 de setembro de 2012

que dia é mesmo hj? sei lá... hj tSei ô feliz, mesmo com as infelicidades frequentes ao meu dia-a-dia...



Eu serei onsequência, mesmo e apesar das circunstâncias... eu sou consequência...

Eu sou o DNA de tudo que está por vir.

Tenho orgulho da minha caminhada... tenho orgulho de minha vida...

Tenho orgulho de quem sou e de quem eu gerei...

Sei o que sou e o que me espera...

 Futuro, te espero sem pretensões

De quem eu queira que me ame

De quem eu espere que venha

Te amo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vida. Coisa de quem pode, não de quem quer...

Lembranças de infância:
1. minha prima Rosângela nasceu. Eu estava na casa dela e a peguei no berço.A levantei e fiquei admirando! Que coisa mais linda!!!!!!!!!!!
 (Rosângela nasceu em 10/09/1966, e eu tinha 1 ano e 7 meses. Fui visitá-la quando tinha uns 2 ou 3 meses. Foi antes de eu completar 2 anos, mas EU TENHO essa lembrança! Segundo relato da minha mãe, eu a segurava e todos começaram a falarcomigo de mansinho, para eu não derrubar o bebê... rsrsrs...)
Lembro do berço e de ter algo como uma boneca viva nas mãos - idolatrava aquele objeto, tão perfeito, que se mexia e era macio... minhas bonecas de plástico não eram assim... eram duras...

2. a aplicação de cascolak na sala e no quarto de nossa casa - como era gostoso andar nos pés do meu adorado pai!
(morávamos numa casa térrea, em São Caetano, na Rua Conceição. Meu pai mandou aplicar cascolak na sala e no quarto da frente da casa. Para verificar se o serviço tinha sido bem feito, meu pai chegou do trabalho, no final da tarde, e foi supervisionar o serviço. Eu o abracei pelo quadril, enfiei minhas mãos nos seus bolsos, coloquei meus pés sobre o dele, e fiquei assim, abraçada, enquanto ele andava pelos cômodos recém pintados... ai, lágrimas que insistem em alagar meus olhos...)

3. noivado da Uiara (primeira experiência com maionese de legumes - angústia.... rsrsrs)
Tia Santina morava na rua Ccccc, travessa da Cccccc, no Belém. Estávamos todos lá, e lembro de ter pedido Grapete pra beber- estava na escada, apertada, e não gostava da dita maionese... rsrsrs

4. Noivado da Nídia (o que é vatapá?)
Tia Zélia e Tio Távio (Otávio) moravam na rua Rio Grande do Sul número 912 ( hoje é um salão de estética feminina, da Care). A festa foi na garagem, onde eles guardavam o Studbaker. A Dona Chile (mãe do noivo, o Nélio), fez o tal do vatapá -quem disse que eu comi?

5. Morte do meu pai
Fomos ao consultório do Dr. Túlio. Tinha uma escada. Esperamos sentados num sofá de madeira. Passamos na farmácia do Camnbaúva, na esquina da Roberto Simonsen com a Joaquim Nabuco. Fomos pra casa. Minha mãe foi fazer suco de laranja pro meu pai num espremedor manual rosa-choque. Fui ver meu pai no quarto (o mesmo que tinha sido reformado e passado cascolak). Ele estava deitado na cama, do lado esquerdo, de pijama. Ele começou a passar mal, e eu gritei por minha mãe. Ela estava no quarto, gritando e puxando ele pelo paletó do pijama. Estou de pé, no portão da frente da casa, gritando. O vizinho entra. Chega o carro da farmácia. Saio do quarto, passo pela sala, de mãos dadas com a minha prima Neusa. Em cima da mesa, o caixão. Vou para a casa de uma amiga dela, no fim da rua de casa. Que medo dos gatos!!!!!!!!!!!!
Lembro de desenhos. Família. (Esses desenhos foram levados a uma psicóloga, que os analisou. Tinham 6 personagens definidos nas minhas histórias: mãe, 3 irmãos, eu, minha tia - nada anormal pra uma criança de menos de 4 ou 5 anos que o pai tinha morrido e que não sabia onde ele estava.)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Nasci em 10 de Fevereiro de 1964. Era uma segunda-feira de carnaval. Pelo que eu soube, meu irmão caçula ficou meio puto porque não pode ir na matinê do baile naquele dia. Minha mãe estava grávida de 7 meses, e eu resolvi dar o ar da graça. Mais ou menos... Até hoje não entendo direito esse lance de como fui nascer naquele dia. Minha mãe passou mal, meu pai a levou pro hospital, e foi feita uma cesárea de emergência. Dr. Túlio Negro, o obstetra que cuidava da minha mãe, perguntou pro meu pai quem ele deveria salvar, já que nós duas corríamos risco de vida: há 48 anos atrás, sem os recursos tecnológicos que temos hoje, os médicos realmente tinham esse tipo de preocupação, e passavam essa informação aos pais. Meu pai logicamente optou por minha mãe, afinal, quem tomaria conta dele e dos 3 meninos que ficaram em casa? Mas eu, teimosamente, resisti a tudo, e cá estou. Nasci com 2,450 kg e 50 cm - estava completamente formada, e, pra que esperar mais?

São Caetano do Sul, naquela época, era uma cidadezinha provinciana, no início de uma industrialização. Tinha a fábrica da Adria (macarrão) ao lado de casa, o Braido e o Dalmas (o pessoal do sebo, que tinha um fedor impressionante), a Cerâmica Sul Americana na frente da minha casa (fábrica de pastilhas) e a Cerâmica São Caetano, que ficava próxima, mas nem tanto, de nossa casa. Um pouco mais pra cima, ficava a Porcelana Teixeira, na esquina bem em frente ficava o bar do Seu Abílio, e, na esquina de baixo, na vilinha da Maria Fofoqueira, o bar do Seu Barbosa. Na vilinha, morava a Solange e o seu irmão, o Renato. Não lembro do nome da mãe deles. Morava também a Dona Lourdes. Na esquina, em frente ao bar, morava a Dona Joaninha e o Seu Luís, que tinham os filhos Silvinha e Luisinho. Como esse menino era impertinente! Eu era uma menina gordinha, e ele vinha desde o Bartolomeu, que ficava lá em cima, ao lado do Tiro de Guerra, até em casa, me atormentando, cantando musiquinhas que mostravam o quanto eu era mimada! Ao lado da casa da Dona Joaninha, ficava a casa da Dona Maria Angélica e do Seu Giácomo, que tinham o Ciro e a Rosa Maria, filhos cultíssimos. Dona Maria era professora do Bartolomeu aposentada, e era a pessoa mais chique que conheci nessa fase da infância. A casa seguinte era a nossa. Depois vinha a casa da Dona Terezinha e do Seu Nene. Acho que o chamávamos assim pra não confundir com o Seu Jácomo (Não usávamos o Giácomo porque não era importante dizermos que éramos descendentes de italianos), mas seu nome era Jácomo também. Tinham 3 filhos: a Catarina, que era professora, o Sérgio e o Paulinho, que tinha mais ou menos minha idade.Depois vinha a casa das Gordas. Depois era a casa da Dona Zilda e do Seu José. Tinham 3 filhas: a Sônia, a Nanci e a Vânia. O Seu José era irmão da Dona Terezinha. Aí tinha outra vilinha. Não sei por que a gente não brincava muito lá. Entrando lá tinha a outra casinha da Dona Terezinha, que, tempos depois, quando a Catarina casou, ela morou lá. Tinha mais uma casinha, depois a casa dos negros. A família Fernandes de Brito. Era um montão de filhos!!!!!! Lembro de alguns (não sei se são todos): Israel, Natanael, Elias, Deise, Marta, Cleide, Dalila. A maior parte deles trabalhava como cabeleireiros ou manicures. Quando ainda eram pequenas, a Deise e a mãe dela trabalhavam como domésticas ou mesmo diaristas. Pessoal esforçado. Em seguida era a casa dos Gordos. Todo mundo naquela casa era gordo, com excessão de uma menina. Todos tinham os nomes começando com MARI: Marivaldo, Marinalva, etc - tb era um montão de filhos. A mãe deles tinha morrido, e era o pai quem os criava. Tinha amizade com 2 deles: a Queca e o Quico. Tinha um muro, depois da casa, que era a divisa com uma parte de uma das cerâmicas, e depois mais uma casa. Não lembro direito a distribuição, mas depois tinha a casa do Josemar, que era neto do Seu Pierim, que era pai ou tio da Dona Terezinha e do Seu José. Tinha a casa de um alfaiate, depois uma casa de esquina.Não lembro o nome do pessoal, mas tinha um rapaz que urinava na cama. Virava e mexia, a mãe dele colocava o colchão dele pra secar no sol. Meio deprimente. Vinha depois algumas casas, o bar do Seu Pereira, e em seguida uma fabriquinha, a metalúrgica do Costinha. Aí já estávamos na Rua Major Carlos del Prete (até hoje não sei se o certo é Carlo ou Carlos).